domingo, 28 de novembro de 2010

O SISTEMA PRISIONAL É PRECISO!...

... numa sociedade capitalista! hé!



O sistema prisional não corrige:
Festa à fantasia já é batida pro Maluf...

“Funcionario de prisiones,
Llaman hoy al carcelero,
Perro fiel que bien guardas,
Las llaves del infierno,
Infierno de los pobres,
Paraiso de los ricos,
El dinero es lo que cuenta,
Lo que menos el delito.”
[Gritos del Silencio II - 
Los Muertos de Cristo]






    Aqui fora, nos propomos a não pensar nos presos. Afinal, são indivíduos que infligiram as regras de sociedade básicas. Se estão nas prisões, é porque merecem. Lá aprenderão a conviver novamente em sociedade, se reabilitarão. 

    Ora, nada mais errado do que pensar que manter indivíduos enjaulados vão torná-los sociáveis. A crítica recorrente às prisões já alcançou mesmo a mídia conservadora, que chama as prisões de “faculdades do crime”! E não é um fato? Sabemos que o índice de reincidência é esmagador, mesmo porque uma vez que um indivíduo tenha sido encarcerado, será sempre estigmatizado como um vilão em potencial – como fica sua re-socialização?

- Rodízio!!? - Calma galera, é rodízio pra dormir!
    Na sua maioria, os presos são jovens até 30 anos, cheios de energia, vindos geralmente de uma realidade dura na qual se defrontaram com a “fácil” opção de ir para o crime (talvez a única forma de conquistarem rapidamente aquilo que a sociedade de consumo diz ser necessário para sermos felizes). Uma juventude inteira perdida entre as desgraças de uma vida em liberdade corrompida e uma vida adulta encarcerada e sem possibilidades, nem de pensar nos seus atos (impossível pensar em suas falhas num ambiente que as valoriza) nem de conhecer novas possibilidades (a não ser de novas possibilidades de infligir a lei, claro).

    Absolutamente, as prisões não estão tornando as pessoas que cometeram “crimes” (termo que varia de roubar um pão à roubar um carro – dependo, é claro, de sua posição social) pessoas melhores. Ao contrário, estão dilacerando ainda mais as mentes de pessoas, que poderiam estar estudando, trabalhando, produzindo para suas comunidades, enfim. Aos críticos que diriam que tal processo custa caro, não se esqueça que o custo de um presidiário ultrapassa os dois mil reais mensais – quanto você ganha?

Só não entendi se o crime era ser criança ou estudar na escola pública...
     Mas não pensamos nos presos. Afinal, não cumpriram nossas leis, então que se fodam. Mas nossas leis são leis que defendem basicamente a propriedade privada, tratando inclusive nossas vidas como propriedade física (Corpo, danos ao corpo; e mente, danos a ela que a impeça de viver produzindo da mesma forma que antes...). As nossas leis são muitas, complexas e dependem da interpretação de advogados e em última instância, juízes. Dois pesos e duas medidas. 

    Você, sujeito pobre, que não tem condições de pagar um advogado com dedicação exclusiva à sua causa, pode recorrer a um advogado público, que certamente está abarrotado de casos, mas veja, é de graça. Você certamente vai pagar caro por se utilizar do Estado, e principalmente, por acreditar Nele.
Ainda vemos pessoas, jornais, revistas e etc, a mídia, propagando idéias como a que segue abaixo:

    Eu vos digo, não é preciso endurecer as punições, meu caro. É preciso que a sociedade faça sentido para todos, e não para os apologetas de uma sociedade decadente, deste imenso elefante branco sobre a teia de uma aranha. O crime começa numa educação podre, onde 50 alunos passam uma vida em regime semi-aberto, com supervisores que são pagos para enfiar-lhes goela abaixo informações que não fazem sentido. Depois ainda perguntam por que os alunos se dividem entre apatia e violência.]
Construíram uma cadeia do lado de uma escola. Qualquer semelhança entre as construções é mera coincidência.

sábado, 27 de novembro de 2010

"Quanto mais deveremos andar, quanto mais deveremos procurar pela luz que sabemos que há em nós?"

“Cuando oigas un niño preguntar porqué el Sol viene y se va. Dile: Porque en esta vida no hay luz sin oscuridad” – La Danza del fuego_Mägo de Oz  

Quanto tempo mais ficaremos apáticos em relação a nossa situação atual? Armas químicas como desculpa para invasão de território. A eterna “Guerra Santa” que se desenrola, sangue derramado, irmãos se matando sem pensar e ninguém que se manifeste contra isso. Os responsáveis pela ordem e segurança pública abusando de poder, causando o caos e a violência contra seus protegidos, nós mesmos. 

  Todo dia vemos nos meios noticiários a violência desmedida que há no mundo, achamos aquilo inconcebível e pensamos que é horrível que exista isso no mundo, a vida no exterior deve ser difícil. “Ainda bem que moro longe dali”. E o que acontece aqui do lado? Muito da violência do mundo acontece na frente de nossos próprios olhos e a maioria não consegue enxergar. A apatia dos humanos é impressionante, o quê aconteceu com o pensamento de que “aquilo é horrível”??! Até quando deixaremos que ditem nossos pensamentos?
  
 Como na música citada (La Danza Del fuego, da banda espanhola “Mägo de Oz”), vivemos na escuridão. É hora de que saiamos para a Luz! Como podemos esperar uma nova geração que se mantenha em pé com suas próprias forças quando nós mesmos vivemos numa sociedade podre e fazemos parte dessa podridão? É hora de lutar pelos nossos ideais! Sejam eles quais sejam!  Que seja a igualdade! Que seja a liberdade de expressão! Lutemos por um ideal que seja mais forte do que as armas da opressão da própria sociedade, uma opressão que ajudamos a construir. É chegada a hora de desconstruir as imagens que nós mesmo criamos, não precisamos ser protegidos, precisamos é lutar pelo que acreditamos! Chega de ficarmos calados enquanto à nossa frente se desenrola um teatro de desgraça, morte e desolação. Àqueles que se encontram na escuridão, saiam para a luta contra a apatia, contra o monumento do “Big Brother” que erigimos para nos observar enquanto dormimos. Enquanto estávamos desacordados esse monumento estava acordado, agindo, confabulando contra nós. 


Devemos deixar algo pelo que nossos filhos possam lutar, não há vitória sem luta, não há luta sem um ideal, não há um ideal sem as pessoas. Há pessoas para lutarem pelos seus ideiais?

Complete a frase: ‘Penso, logo ...’ A) Existo B) Resisto C) Desisto

O ex-candidato ao senado Aloísio Mercadante, pelo PT, disse, pouco antes das eleições, em uma das suas propagandas, que apenas 13% da população tinha acesso à universidade e, devido a isso, iria investir em uma educação técnica para o resto das pessoas que caem no mercado de trabalho. Em outras palavras: apenas 13% da população continuaria tendo condições de entrar na universidade, enquanto o resto estaria lançado ao mercado de trabalho. Isto sem contar que, em relação à universidade pública, essa porcentagem cai para 2%!!

E, como se já não bastasse este exemplo, também é comum ouvir, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, que essa idéia é válida, pois deve haver quem pense e quem trabalhe! Principalmente pelo fato de que as pessoas que dizem isso serem as que possuem as condições ditas como necessárias (o pacote premium do neoliberalismo) que as fazem ser parte deste corpo supostamente pensante, mas que não passa de um mero formador e perpetuador da ideologia dominante! Se dizem pensantes, mas são tão alienados quanto os outros...

Não se iludam meus caros, pois o jogo de marionetes atinge a todos, absorvido pelos mesmos mecanismos de acúmulo e consumo que o resto da sociedade. A única diferença é que vocês os saciam, pois possuem o papel verde que permite a compra de sua própria alienação! Então lhes perguntamos: realmente vocês pensam? Pois além de sofrerem a alienação já introjetada pela sociedade, vocês ainda querem mais, precisam de mais... Até isso vocês querem acumular mais do que os outros? Como se já não bastasse usar o dinheiro para ganhar mais dinheiro, pretendem fazer isso com a alienação? E pior, se o desejo por mais não vier do instinto humano, mas sim de algo externo a ele, podem ter certeza que o poço em que vocês estão é muito mais fundo do que pensam, principalmente, pois querem sempre uma colher maior para cavar... Enganam-se caso acreditem que a posição de vocês é melhor... é diferente, mas passa longe de ser melhor...

Vivemos em meio a uma guerra silenciosa e infelizmente considerada digna pelo pensamento dominante: a competição pelo mercado de trabalho, onde cada indivíduo é por si só, pisando em quem tem que pisar, puxando o saco de quem tem que puxar, para assim conseguir seu território, sua segurança e seu isolamento... e assim nos tornamos países em micro escala, quando na verdade nem deveriam existir...

E, partindo de uma esperança de que o pensamento, apesar de todas essas pressões, é possível, em que momento ele se transforma em ação? Quantos são os que se dizem críticos perante a sociedade, mas que a crítica se faz apenas em um discurso voltado unicamente à valorização da imagem de quem o diz, e não do conteúdo em si. Há uma cidadania para zelar, uma cidadania na qual ninguém sabe por que ela existe e ainda assim é aceito que ela tem que existir. Isso porque a própria resposta do por que não explica o porquê, e sim argumenta a favor do dever. Se diz uma cidadania crítica, mas é, em sua base, uma forma de alienação. Não é nada mais um mecanismo que faz aceitarmos a compreensão de mundo vigente, partindo de valores e pressupostos que façam com que essa compreensão exista e se perpetue em harmonia...

Se é possível uma relação entre pensamento e ação, que resulte na formulação de uma consciência critica (e acreditamos que SIM, é possível!), o primeiro passo se dá em reconhecer o quanto o pensamento de outros suprime nosso próprio pensamento e ação. A cidadania não é nada mais do que um pensamento de outros introjetado a todos, juntamente com a necessidade de se jogar ao mercado de trabalho, ou de ter uma televisão em casa. Se não pudermos reconhecer o que nos prende, como iremos nos libertar? Se não percebermos que colocam pilhas em nós, continuaremos sendo robôs de brinquedo que andam em voltas e giram a cabeça...

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

CURSINHO POPULAR UNESP FRANCA - PROCESSO SELETIVO 2011


A univeridade é para todos? Não, ainda não é!
Há treze anos, o cursinho popular da UNESP Franca luta para que mais pessoas tenham acesso ao ensino PÚBLICO. Somos um cursinho popular gratuito que visa uma educação não só voltada para o vestibular, lutamos para construir uma educação crítica e não apenas uma "enxurrada" de informações, agimos para que as pessoas conheçam além do conteúdo pré-vestibular, para que conheçam seus direitos: um deles, o acesso à universidade PÚBLICA e de qualidade. O cursinho da Unesp é um Serviço de Extensão Universitária, somos uma extensão da universidade pública dentro da comunidade francana e região, lutando para que essa comunidade possa ter acesso ao que também é seu (muita gente não sabe da existência da UNESP e nem que ela não é paga).

Para mais informaçãoes, entrem em contato com o cursinho pelo telefone ou pelo e-mail: cursinhounesp_franca@yahoo.com.br

Grande abraço e FORÇA!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Desligue seu piloto automático!




Os relacionamentos entre as pessoas atualmente me parecem distantes, mercantilizados e superficiais. As trocas de idéias, de críticas construtivas e de sinceras solidariedades são substituídas pelas trocas monetárias, como se essas fossem práticas inerentes da vivência humana. O “bem material” serve de instrumento e justificativa para preencher o vazio deixado por relações supérfluas e inconsistentes, de modo a construirmos cada vez mais um abismo entre nós mesmos. Então, esse “bem material” está mais para “mal material”, pois ele é a materialização de frustrações e, conseqüentemente, autodestruição. 
Agimos mecanicamente e perdemos oportunidades reais de aprendizado, pois o diálogo com o outro se dilui em curtas frases e pensamentos de senso comum.
O mais irônico de tudo isso é que ainda nos definimos como seres superiores. Que seres superiores são esses que não conseguem nem ao menos estabelecer um reflexão mais concreta, ativa e crítica da própria existência entre os seus “iguais”?

Fazer algo verdadeiramente humano está muito além do simples fato de termos polegares opositores e sermos animais bípedes e “racionais”.

Já à venda!

Philadelpho Menezes
Foda.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

ORGANIZAÇÃO HORIZONTAL - Rolou a reunião!

Seguem os slides apresentados e aprovados em reunião de interessados. Muito interessante. Postarei amanhã alguns apontamentos que rolaram, pedindo inclusive que os participantes editem e complementem no possível. 

Baixe!
http://www.megaupload.com/?d=7S9O1GQP

ABX e FORÇA A TODOS!

domingo, 21 de novembro de 2010

ORGANIZAÇÃO HORIZONTAL - PRIMEIRA REUNIÃO DO KRISIS

Demorou mais saiu! 
NOVO HORÁRIO: 18h
NOVO HORÁRIO: 18h
NOVO HORÁRIO: 18h
NOVO HORÁRIO: 18H 
Vamos propor um formato de ORGANIZAÇÃO HORIZONTAL para o KRISIS; isso significa uma estrutura não-hierárquica para o controle da informação e ações do grupo. 

Dessa maneira, não existirão "líderes" no KRISIS, mas iniciativas pessoais, inclusive para a montagem de "frentes de afinidade". 

Enfim, mais detalhes serão explicados e discutidos na reunião. 

Será também uma reunião de APRESENTAÇÃO do que entendemos ser o KRISIS, o que significa que sua opinião pode mudar o curso do projeto; portanto, apareça!

Contamos com a presença de todos!
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passaremos o endereço aos interessados! mande um email para coletivokrisis@gmail.com, ou procure gabriel, taz ou minete na comunidade do KRISIS.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

1º CLANDESTINO CINE CLUBE - Limeira/SP


O Coletivo Pó de Mico surge da urgência da movimentação versus estagnação. Pra mostrar que nem sempre é bom se acomodar...
Com intuito de estimular o debate e o senso crítico, o Pó de mico promove o Primeiro Cine Clube Clandestino... Aberto à todas as pessoas interessadas. Participe e traga suas idéias.

Primeiro evento do Clandestino Cine Clube organizado pelo Coletivo Pó de Mico:
dia 20 de novembro de 2010 as 15:00 no estacionamento central / roots lava rápido (em frente ao hotel nacional INN) - Limeira/SP
R$ 2,00 (ganha uma pipoca)
O documentário que será exibido será "The Take" (a tomada) 



MANIFESTO KRISIS! - LEIAM.

Bom dia a tod@s:

Eis aí, a que viemos.





Versão para baixar: http://www.megaupload.com/?d=AYP2RQNB

[um pequeno adendo:]
É muito importante que tod@s os membros do KRISIS! leiam o manifesto do coletivo, para que conheçam os ideais que nos guiarão.

Fica bem claro no Manifesto que não somos partidários, nem de direita nem de esquerda nem de centro. Aceitamos aqueles que promovem a crítica como forma de questionamento, rumo à emancipação. Ao mesmo nos posicionamos contra oportunistas que parasitam grupos realmente interessados em promover ações libertárias. Não somos muletas. Se você está aqui, saiba que esperamos, TOD@S, por sua REAL participação - nos fóruns, nas reuniões, nas ações.

Nossa intenção não é mudar o mundo, nem propomos uma revolução social. Antes, uma revolução pessoal: temos na crítica uma reflexo, uma auto-crítica. Construir um mundo novo é tarefa para homens e mulheres "novos" - e nossas ações serão um constante auto-aperfeiçoamento. O mundo mudará sozinho quando os seres humanos mudarem por si mesmos. Até lá, sejamos seres humanos melhores.

Olhemos o mundo com um olho de um velho que sabe de um mundo afogado na miséria humana, mas também com um olho de um bebê que não sabe o que é impossível. Cuidemos de ambos.

domingo, 14 de novembro de 2010

liberdade é um broto num solo que pensamos infértil.



Fala-se muito de revolução social, vemos por aí dezenas de pseudo-revolucionários entre 16 e 25 anos de idade (alguns extrapolam os 30, mas a idade mental muitas vezes não acompanhou o envelhecimento corporal), gritando “MARX!”, ou bradando frases Ctrl+c/Ctrl+v do Manifesto, ou mesmo frases de anarquistas por aí (alguns andam gritando até Adam Smith, julgando-se libertários!)



Nossos próprios brados, onde estão?
 
não acredito que um novo mundo sairá como projetado. Estamos vivendo num mundo velho, e nossas projeções sairão com imperfeições de fábrica. Isto porquê NÓS estamos viciados. Nós temos o problema dentro de nós mesmo. Nossa cultura está contaminada. E nós não podemos nos aproveitar dela para fins de mudança enquanto não soubermos CRITICAR.

A postura crítica é – também – reflexiva. Não se pode criticar o mundo sem nos enxergarmos enquanto parte dele. Nós reproduzimos a desgraça e a glória.

Por isso, caros, trouxe essa pequena reflexão à vocês. Sim, vocês já sabem disso tudo, mas taí uma coisa que tem que ser RELEMBRADA a cada segundo. Não adianta nada queremos uma sociedade melhor se NÓS não estivermos dispostos a melhorar. E digo mais, não é ser melhor na teoria: isso todo mundo acha que é. É ser melhor na prática. É ter a atitude que se espera para um novo mundo, para um mundo que se pretende melhor. É viver o máximo de um mundo novo nesse mundo velho.

E para isso não precisamos dos brados dos outros. Desenvolvamos nossa moralidade autônoma. Pensemos por nós mesmos. E não por imperativos morais externos como aquele velho ditado “não faça aos outros o que não queres para si” – faça o que quiser e esteja disposto a aceitar o que vier como contra-medida. DISPOSIÇÃO!

Acima de tudo, AJAMOS. A primeira revolução que deveríamos desejar é a pessoal, aquela na mente, na nossa mente, colonizada, estuprada, sitiada, vigiada, bombardeada e humilhada. Alí, na nossa mente, é o primeiro lugar onde devemos astear nossa bandeira, a nossa bandeira pessoal. A minha bandeira é vermelha e preta. Estou me juntando aos guerrilheiros para ajudar a descolonizar outras mentes, como me ajudaram com a minha. Se precisar de ajuda com a sua, uma dica: primeiro abra sua mente para nova idéias.

" FODA-SE. "

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Olavo de Carvalho e seu "respeito" em relação aos Gays



É contra essas e outras manifestações absolutamente infundadas que o KRISIS! levanta a bandeira!!!!
Isso explica o porquê de que somente ele e suas olavetes o consideram o maior filósofo do Brasil na atualidade!