sábado, 15 de setembro de 2012

Veganismo - A grande farsa

         Há algum tempo, com o objetivo de fugir do consumo absurdo de produtos industrializados e ou repletos de agrotóxicos, comecei a ler sobre o culivo de hortívares, dando prioridade à leitura de textos sobre horta caseira, em pequeno espaço e ou horta orgânica. E foi com a leitura destes textos, mais especificamente de um livro, corroborado por centenas de artigos da internet, que eu descobri que parar de consumir carne e parar de consumir derivados por ser contra a EXPLORAÇÃO ANIMAL é uma grande farsa. Na verdade, é uma coisa que se enquadra mais no ditado: o que os olhos não veêm o coração não sente.
 
A primeira questão:
 
Qual será o adubo orgânico mais recomendado, mais difundido e mais utilizado entre os produtores que resolvem fugir dos produtos químicos para buscar a produção de alimentos naturais?
 
Esterco de curral (e o de melhor qualidade é claro que é o de gado de confinamento hahahaha)
 
Questão dois.
 
Ainda quando tratamos da adubagem, será que só a compostagem, a calagem e o esterco de curral são necessários para enriquecer o solo, ou existe mais algum adubo natural, orgânico muito utilizado entre os produtores de hortívares orgânicos?
 
Farinha de ossos (preciso dizer que não são ossos humanos?)
 
Questão três.
 
Chega de falar de adubo!!! Vamos falar de combate as pragas! Apesar de alguns blogs dizerem que  é bom borrifar água nas plantas para evitar pragas, todo produtor sabe que se as folhas ficam muito tempo úmidas a chance de propagação de fungos é maior, então, para o combate de alternativo de insetos e fungos, principalmente contra uma doença chamada míldio, qual forma alternativa podemos utilizar?
 
Borrife leite de vaca na proporção de 10% (1 litro de leite a cada 10 litros de água)
 
Bom... Parece que quando eu decidi parar de comer carne para combater a exploração animal, eu só substitui a forma de exploração.
 
Fonte:
Penteado, Silvio Roberto, Horta Doméstica e Comunitária Sem Veneno, edição do autor

sábado, 8 de setembro de 2012

Compra de voto em escola pública de Indaiatuba


MP acusa prefeito de Indaiatuba de compra de voto em escola pública

Geladeira e um micro-ondas teriam sido doados em troca de apoio político.
Diretoria de Ensino instaurou apuração interna sobre as acusações.

Lana Torres e Leandro FilippiDo G1 Campinas e Região

Geladeira e micro-ondas apreendidas em Indaiatuba, SP (Foto: Divulgação / 211a Zona Eleitoral )Geladeira e micro-ondas apreendidos no 
cartório (Foto: Divulgação / 211a Zona Eleitoral )
O Ministério Público (MP) de Indaiatuba elaborou uma representação na qual acusa o atual prefeito, Reinaldo Nogueira (PMDB), e um candidato a vereador de comprarem votos de professores dentro de uma escola da rede pública estadual. Segundo o promotor Christiano José Poltronieri de Campos, autor da denúncia, foram apreendidos no colégio uma geladeira e um micro-ondas, que teriam sido doados pelo candidato Massao Kanesaki (DEM) aos docentes em troca de apoio nas eleições.
Campos conta que a representação é resultado de uma denúncia anônima. Segundo ele, um assessor do irmão do prefeito Reinaldo, o deputado estadual Rogério Nogueira (PDT), participou de uma reunião com funcionários na Escola Estadual Jardim Morada do Sol para fazer campanha para o peemedebista. “Uma semana depois, Massao fez uma doação de uma geladeira e um micro-ondas para os professores”, disse o promotor. O partido de Kanesaki integra a coligação que apoia a reeleição do prefeito.
 
Para sustentar a denúncia, Campos solicitou a busca e apreensão dos objetos, que foram recolhidos de dentro das dependências da escola. Na ocaisão da apreensão, segundo o MPE, uma funcionária confirmou a doação do material pelo candidato à vereança. Além disso, o promotor expediu mandado de constatação e oficiais de Justiça confirmaram a realização de uma festa, em 30 de agosto, que teria sido financiada pelos candidatos e para a qual foram convidados professores da mesma escola. No evento, no clube da sociedade nipônica, os oficiais filmaram os dois candidatos (o prefeito e Massao) fazendo discurso de campanha, além de distribuir comida e bebida gratuitamente aos eleitores.

A promotoria eleitoral pede a impugnação da candidatura de Kanesaki e Nogueira alegando o crime de captação ilícita de sufrágio, ou seja, compra de votos. O promotor agora trabalha na identificação de alguns professores da escola, que não foram coniventes com o suposto ato ilícito, para prestar depoimento.
O que dizem os candidatos
Um dos coordenadores da campanha de reeleição do candidato Reinaldo Nogueira, Fabiano Caetano Rolindo, disse que não vai comentar as denúncias antes de ter acesso ao conteúdo.
O candidato a vereador Massao Kanesaki nega ter dado a geladeira e o micro-ondas à escola. “Quem fez a doação foi a Acenbi (Associação Cultural, Esportiva Nipo Brasileira de Indaiatuba)”, disse. Kanesaki falou que não exerce nenhum tipo de cargo na associação atualmente, mas já fez parte da diretoria. Em relação à festa, ele disse que o evento ocorre mensalmente e também foi realizado pela Acenbi. Além disso, garantiu que nenhum dinheiro dele foi utilizado, já que os associados levam comidas e bebidas.
O chefe de gabinete do deputado estadual Rogério Nogueira, Pérsio Paura, confirmou que houve uma reunião na escola, mas, segundo ele, foi solicitada pela diretoria. De acordo com Paura, o encontro foi para falar sobre um estacionamento para o colégio, além de uma possível mudança no sentido da rua.
Diretoria de Ensino apura o caso
A Diretoria Regional de Ensino de Capivari, que administra as escolas estaduais de Indaiatuba, informou que instaurou nesta segunda-feira (3) uma apuração interna sobre o caso.
Por meio de nota divulgada pela assessoria de imprensa da Secretaria da Educação do Estado, informou que pretende "averiguar os fatos para que possam ser tomadas as medidas cabíveis no âmbito administrativo, independentemente de quaisquer providências da Justiça Eleitoral e do Ministério Público".
Veja a nota na íntegra: "A Diretoria Regional de Ensino de Capivari, que administra as escolas estaduais do município de Indaiatuba, imediatamente instaurou ontem (03/09), tão logo tomou conhecimento da denúncia, apuração preliminar com a finalidade de averiguar os fatos para que possam ser tomadas as medidas cabíveis no âmbito administrativo, independentemente de quaisquer providências da Justiça Eleitoral e do Ministério Público. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo ressalta que a legislação em vigor veda durante o período eleitoral a permissão de uso de bens públicos, imóveis ou móveis, em favor de qualquer candidato, partido político ou coligação."