quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Mais um viva à Palestina



Este filme/documentário de 2002 mostra o resultado da limpeza de um território antes palestino para a criação de um loteamento israelense.

Desta vez, no entanto, darei uma breve explicação histórica do que é a questão Israel-Palestina:

Utilizarei o termo "palestina" para denominar a região, este é o nome geográfico do local, independente de ser um Estado Palestino ou um Estado de Israel.

A palestina foi ocupada por diversos povos ao longo da história, semitas (judeus), babilônicos, assirios, romanos, árabes, franceses, ingleses. Os palestinos árabes permanecem neste território desde a expulsão dos romanos. Perderam seu território apenas por alguns anos durante as cruzadas e no século XIX tiveram de se submeter ao imperialismo inglês.

Semitas e árabes, durantes longos quase dois milênios completos viveram em cooperação nas terras palestinas, sendo a predominância étnica árabe, independente de sua religião (judaica, cristão ou  islamica). A grande parte dos semitas havia se espalhado por toda Europa devido a diásporas relacionadas com as invasões babilônicas e romanas.

No século XIX um escritor chamado Theodor Herlz publicou um livro chamado "O Estado Judaico" (Der Juttenstat)  onde prega o retorno dos judeus para a região da palestina. Fundamentando-se em argumentos bíblicos ele argumenta que como os semitas são o povo escolhido por Deus eles seriam superiores aos árabes, portanto, por direito divino, a região da palestina deveria se tornar um Estado Judeu e os árabes expulsos. O movimento criado por esta ideologia é chamado de SIONISTA.

Em meados do século XX, quando o mundo tomou conhecimento das atrocidades do holocausto, as comunidades internacionais, incentivadas pela argumentação sionista decidiram optar pela criação de um Estado Duplo.

Os Ingleses cederiam sua colonia na região da Palestina para a criação de um Estado Palestino/Israelense.
Desagrando aos árabes e aos semitas, o Estado Duplo foi criado.

Em 1967 o Estado Israelense estava sob o comando da ideologia sionista, que ocupou militarmente os territórios do Estado Palestino. A ocupação perdura até hoje. Desde então houve diversas guerras entre Israel e os Estados vizinhos em pressão para a libertação da palestina.

O tratamento dado por Israel ao território ocupado não pode ser chamado de guerra, a relação é entre colono e colonizado. Periodicamente casas palestinas são demolidas para a expansão do território Judeu, como vocês podem ver no vídeo acima. Hoje, o Estado de Israel anunciou que mais casas palestinas serão destruídas em Jerusalém para a construção de 1.000 casas de colonos.

Não é minha intenção, de maneira alguma, tratar judeus por maus e palestinos por bons. Não acredito em tal dualidade. Acontece, que HOJE os Israelenses Sionistas possuem o poder e o utilizam de forma indiscriminada. Isso deve ser combatido.

Intifadas e ataques suicidas já se mostraram insuficientes para despertar o interesse internacional na questão.

A mídia grande tende a minimizar a questão transformando-a em uma questão religiosa. Quem dera fosse tão simples. Existem palestinos cristãos e muçulanos. A questão é TERRITORIAL. Colonizado debatendo-se para expulsar o Colonizador.

A criação de um Estado Palestino é banéfica, pois, as tropas de Israel não poderão mais transitar por bairros palestinos, não haverá mais checkpoints e nem bulldozers destruindo casas. Os crimes de estupro e assassinato (que ocorrem em qualquer ocupação militar, inclusive na Brasil-Haiti) não serão mais abafadas pelo Estado. Os confrontos, se houverem, serão uma guerra e, enquanto guerra, poderão ser regulamentados pelas leis internacionais.

Toda nação deve ter direito à sua soberania.

A informação é o caminho para uma sociedade mais justa.

VIVA A PALESTINA LIVRE!


Por: E.R.Saracino

domingo, 25 de setembro de 2011

O Ser e o Tempo - A jóia mais rara esvai-se de nossas mãos - Economia do Dom

Qual é o bem maior do Ser? Creio que seja a Vida. E Vida é preenchida por Tempo. Por conseguinte, Tempo é a jóia da Vida, essência da Vida. 

Ceder Tempo de Vida tem ligação estreita com uma economia diferente da que vivemos: a economia do dom. É uma das maiores demonstrações de afeto que o Eu pode dar ao Outro, porque não é mero tempo, é Tempo, Tempo de Vida, é multiplicar a Vida do Outro, com a multiplicação do Tempo de vida dele. Aplicação do próprio Tempo de Vida na Vida do Outro é demonstração da importância da existência do Outro para o Eu. Somar braços, somar cérebros, transformar o Outro e o Eu num NÓs, que não é a soma de 1+1... mas a amálgama de todos os universos constituíntes.

Prove do amor ao próximo, amando a própria vida do Outro. Essa equação é uma das poucas onde "ceder tempo" não significa "ficar sem tempo". Ceder Tempo de Vida é como dar Amor, Amizade, Carinho, Energia... a fonte não esgota, apenas se enche mais e então é necessário doar sempre.
Aplique sua essência de vida em si e no Outro, ao mesmo tempo! Num mundo do Toma-lá-dá-cá, a Solidariedade (e não a deturpada "caridade" - reacionária!) é uma das chaves à qual podemos recorrer para transformar o mundo através das relações entre nós humanos/animais.

Exercitar Solidariedade se faz assim, simplesmente assim: pega-se a maior jóia que temos e... cedemos. Percebemos aos poucos que passando a jóia adiante, transformamo-la em duas, em quatro, em mil... eis o segredo da riqueza social: Tempo Coletivo.

Para ilustrar... emocionante:

A pedalar para salvar a comida do lixo e matar a fome envergonhada

19.09.2011 - 09:15 Por Marisa Soares


No "centro de operações" chamam-lhe Maria Clandestina. É como um código. O seu nome verdadeiro está escrito no post-it amarelo colado ao saco cheio de embalagens com comida. São quase 21h. Hunter Halder pega no saco e vai a pé até ao prédio onde ela mora. Já lá está o alguidar, com o saco de embalagens vazias, do dia anterior. A troca dos sacos é feita discretamente, num local escondido, em poucos segundos. A mulher, com os seus 80 anos, vai buscar a "encomenda" mais tarde. O ritual, que parece uma operação secreta, repete-se todas as noites.

A cena até poderia passar-se num bairro pobre de Lisboa, mas não. Maria Clandestina mora na freguesia de Nossa Senhora de Fátima, nas Avenidas Novas, uma das zonas nobres da capital. O salário que recebe como porteira não chega para pôr o jantar na mesa todos os dias, mas a vergonha da pobreza é quase maior do que a fome. "Disse-me que precisava de ajuda, mas não queria que os vizinhos soubessem. Preferia morrer", conta Hunter.

"Aqui há muita fome envergonhada", lamenta o consultor norte-americano de 60 anos, a viver há 20 em Lisboa. Inspirado pela campanha do piloto António Costa Pereira, que há um ano lançou uma petição contra o desperdício alimentar, Hunter pôs mãos à obra e montou, com a ajuda do filho Christopher Halder, uma "operação de resgate de comida", assente em duas evidências: todos os restaurantes têm sobras, comida boa que normalmente vai para o lixo, e há cada vez mais pessoas carenciadas, a quem o desemprego bateu à porta ou cujo salário não chega para comer. "Só é preciso que alguém faça a ponte entre as duas realidades." [grifos do taz]
Hunter, o fundado - foto de Filipe Arruda [do site]


Desde Março que Hunter está a construir essa ponte, através da Re-Food 4 Good, a associação que criou para pôr no terreno o projecto Re-Food (diminutivo para rescuing good food, ou seja, salvar comida boa). Hoje, o projecto é "alimentado" por cerca de 50 voluntários. Todos trabalham por uma causa: combater o desperdício alimentar e matar a "fome urbana". Estão a fazê-lo, para já, numa zona piloto com sete quarteirões na freguesia de Nossa Senhora de Fátima, onde identificaram perto de 70 pessoas carenciadas. Em seis meses distribuíram - de bicicleta sempre que possível -mais de seis mil refeições doadas por 31 restaurantes, cafés, cafetarias e pastelarias daquela área.

O objectivo é alargar o projecto a outras zonas da cidade e transformar Lisboa na "primeira cidade sem desperdício alimentar". Os 21 mil euros que receberam do Prémio Voluntariado Jovem Montepio (eram 25 mil, mas distribuíram 1000 por cada um dos outros quatro finalistas), atribuído pela Fundação Montepio e a Lusitania - Companhia de Seguros, vão ajudar no plano de expansão.

Pesadelo da sopa entornada

José Viegas, de 54 anos, é quase sempre o primeiro voluntário a chegar à antiga loja que serve de sede ao Re-Food - antes ficava na cantina da Igreja de Nossa Senhora de Fátima e agora está temporariamente instalada na Av. Conde de Valbom. A porta abre pouco antes de começar a primeira recolha de comida nos estabelecimentos, das 19h às 20h, e só fecha lá para a meia-noite, depois da distribuição e de outra ronda pelos restaurantes, das 22h às 23h. José fica até ao fim, enérgico como se estivesse a começar o dia. Mas o trabalho dele começou cedo, ao almoço, no quiosque ao lado da igreja. "Faço comida para os sem-abrigo. Costumam ser uns 30, mas hoje apareceram 50. Só aqui na freguesia, há 100."
No pequeno espaço da sede as prateleiras estão repletas de sacos e embalagens de plástico, vazias ou cheias de sopa, bem tapadas. "Sopa entornada é o nosso pior pesadelo", diz Hunter, lembrando as vezes que entornou sopa na bicicleta que usa para fazer a recolha nos restaurantes mais afastados. A bicicleta é mesmo a imagem de marca do Re-Food. Tem um cesto forrado a plástico amarelo instalado à frente e outro atrás. No início, foi a pedalar que Hunter promoveu a ideia. "As pessoas ficavam curiosas ao ver um homem com um chapéu de palha na cabeça, a conduzir uma bicicleta com dois cestos cheios de sacos", conta, a rir. Alguns curiosos tornaram-se voluntários, como o senhor Lemos, de 74 anos, que empresta o carro para a distribuição nos bairros mais distantes.A recolha começa a pé. Hunter vai até ao primeiro restaurante. Entra pela porta dos fundos que vai dar à cozinha e logo uma das funcionárias, Maria de Jesus, pega nas caixas que já pôs de lado. Três embalagens de sopa, quatro com arroz, peixe e carne, salada. "Para nós é um alívio. Deitávamos muita coisa fora, porque a crise toca a todos e já tivemos mais freguesia", lamenta. O desabafo vai-se repetindo durante a recolha, à qual se junta Catarina, outra voluntária, de 16 anos. São precisas quatro mãos, há comida para levar em todos os estabelecimentos.

A tarefa seguinte é encher os sacos, verdadeiros cabazes alimentares adaptados a cada família, com sopa, prato principal, fruta e pão ou bolos. José já nem olha para a tabela onde estão escritas as preferências de cada "cliente". Sabe-as de cor. "A Ana Paula não gosta de bacalhau, fica com borbulhas na cara. Outra é diabética. Outra não quer fritos."

O carro do senhor Lemos, que arranca com a mala cheia por volta das 20h15, vai até ao Bairro de Santos. No caminho, o rádio debita o jogo entre o Manchester United e o Benfica, clube pelo qual torce Catarina. Não preferia estar a ver o jogo? "É mais importante levar comida a estas pessoas que não têm nada. Ainda não veio aqui, pois não? Já vai perceber." O carro pára ao pé da Escola Primária n.º 44, onde espera meia dúzia de mulheres com crianças pela mão. Aproximam-se, fazem fila, algumas queixam-se do jantar da véspera. "Vocês não têm culpa, mas é só para avisar", diz uma delas - cabelo apanhado, bem vestida, cigarro na mão - falando da sopa que chegou azeda. Fábio, o filho de Ana Paula, de sete anos, já jantou, mas ela não. Depois de uns minutos de conversa, vai para casa com o saco cheio e um "até amanhã".

São 21h. No Bairro do Rego está um casal de idosos que ainda não jantou. Os voluntários sobem ao primeiro andar do prédio sem luz nas escadas - os interruptores foram arrancados das paredes sujas. A mulher abre a porta e Hunter deixa o saco da comida na cozinha. A visita é rápida, ainda há mais uma paragem a fazer.

À espera está um casal com três crianças que antes bebiam água com açúcar ao jantar.


[retirado do link: http://www.publico.pt/Local/a-pedalar-para-salvar-a-comida-do-lixo-e-matar-a-fome-envergonhada_1512522?p=1]

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O que tem para hoje?

Vejo muitas pessoas reclamando que as pessoas não estão dispostas a fazer nada. Começo a me perguntar se as pessoas não estão dispostas a fazer nada OU se não estão dispostas a ficar discutindo algo. Tem gente que quer FAZER, meter a mão na massa. As pessoas evoluem em ritmos diferentes, a partir de "pontos" diferentes e avançam "asteristicamente" [e isso ainda é simplificar demais, porque evolução, ponto e asterisco dão a impressão sempre linear, quando na verdade é múltipla, tri ou até quadridimensional].

Deixo esse vídeo MUITO BOM, para 'brotarem' ideias... não dizendo "o que fazer" - longe disso! - mas deixando mais mil possibilidades por segundo rodado.



fonte: http://familiasustentavel.blogspot.com/ [fantástico mesmo]

domingo, 18 de setembro de 2011

Culturas para pensar…

[texto retirado de http://gritoslibertarios.wordpress.com/2011/09/02/culturas-para-pensar/]

Lendo um texto de antropologia de Marshall Sahlins, me deparei com este depoimento de Finau, chefe tonganês do início do século XIX. O chefe reflete sobre a descrição que lhe foi feita por William Mariner (inglês que estava na ilha Fiji) sobre o dinheiro:
“Se”, disse ele, “dinheiro fosse feito de ferro e pudesse ser convertido em facas, machados e cinzeis, haveria algum sentido em dar um valor a ele; mas, do jeito que é, não vejo nenhum. Se um homem”, acrescentou, “tem mais inhame do que quer, que troque por carne de porco ou gnatoo (tecido de casca de árvore). É claro que o dinheiro é muito mais acessível e conveniente, mas, então, como não se deteriora quando guardado, as pessoas vão acumulá-lo, em vez de partilhar com os outros, como um chefe tem de fazer, e vão tornar-se egoístas; ao passo que, se a principal propriedade de um homem fossem provisões, como efetivamente deve ser, sendo o mais útil e necessário, ele não as poderia armazenar, pois estragariam, e seria obrigado a trocá-las por alguma coisa útil ou partilhá-las com seus vizinhos, chefes inferiores e dependentes em troca de nada”. E concluiu dizendo, “Agora entendo muito bem o que torna os Papalagis* tão egoístas – é esse dinheiro” (Martin, 1827, 1:213-14).
* homens brancos

O que esse depoimento me fez refletir é na dificuldade que as pessoas têm em pensar fora de suas próprias culturas. Por ser anarquista me deparo frequentemente com a questão colocada por outros: “mas como seria possível existir uma sociedade sem o Estado?”. Elas esquecem que o que nós vivemos é apenas um modelo dentre tantos outros. O Estado não foi e não é algo universal (apesar da sua presença atualmente ser muito maior que sua ausência se olharmos com base em extensão territorial).
Sociedades sem Estado possuem diversos tipos de organização, baseadas em critérios também diversos. Algumas se baseiam no totemismo, outras em religião, outras em parentesco, etc. Nesse sentido, o anarquismo seria uma outra forma de organização, baseada no apoio-mútuo. Uma alternativa a esse sistema atual que favorece uns em detrimento de outros. A autogestão anarquista (ou autogoverno) é a forma mais prática de nos organizarmos em busca de nossos próprios interesses. O que deveria ser visto como absurdo é um Estado que atua por todos (porém de forma desigual) e ninguém responde por si mesmo (a não ser nas eleições), o modo como o status econômico é visto como essencial (lembrando que o dinheiro é apenas um pedaço de papel que não tem valor em si mesmo), a falta de apoio-mútuo que hoje existe entre os indivíduos da sociedade – sendo que as ações de cada um contribuem para a vivência de todos -, dentre muitos outros aspectos do sistema em que vivemos.

Sobre a ideia anarquista não vou explicá-la no momento, esta não é a intenção da minha postagem, porém recomendo o livro “A Doutrina Anarquista ao Alcance de Todos” de José Oiticica como base para entender um pouquinho mais sobre esse tipo de organização, lembrando que não existem regras rígidas ou preestabelecidas, trata-se apenas de ideias e sugestões possíveis.
A minha ideia é sugerir que pensemos além do sistema em que vivemos: outro modo de viver é possível, basta querer (e lutar, muito) para que isso aconteça.

sábado, 17 de setembro de 2011

O Capitalismo e seus Ciclos - versão "cicatrizes"

[Grécia] Homem põe fogo em si mesmo em Tessalônica em protesto à crise
Nesta sexta-feira, 16 de setembro, na cidade de Tessalônica, em frente a uma agência bancária, e aos gritos de que não conseguia pagar suas dívidas, um homem de 55 anos derramou gasolina em seu próprio corpo e ateou fogo.
A imprensa local disse que a polícia extinguiu o fogo e que o homem, cuja identidade não foi revelada, foi salvo e internado com queimaduras no peito.
agência de notícias anarquistas-ana
o som da chuva
se difunde
quando se debate no chão.
Bruno Cosse Pedroso

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A música que Roberto Carlos não cantou em Israel

No link abaixo, que redireciona ao blog Com Texto Livre você ouvirá a música que Roberto Carlos não cantou em Israel.

O Vídeo contém cenas fortes, eu não consegui assistir.


As vezes eu fico imaginado se a crueldade e a brutalidade do tratamento dado pelos europeus aos judeus(NÃO, a idéia de perseguir judeus NÃO foi do Hitler, ele massificou a idéia - algo como transformar um morteiro em uma bomba H -, busque na história dos ingleses, franceses, espanhois e russos, por exemplo, e veja o que você pode encontrar), enfim, penso se a brutalidade sofrida pelos judeus em toda a história pode ter tornado PARTE deste povo TÃO insensível a ponto de ser capaz de reproduzir o holocausto, pois é assim que vejo a ocupação da Palestina, como um NOVO e MAIOR holocausto posto que este perdura por meio século.

O mesmo homem que chora no muro das lamentações é o que permite que milhares de Palestinos chorem por seus familiares mortos, por suas casas destruídas, por sua liberdade suprimida por grades e fuzís.

É fácil, muito fácil condenarmos, do conforto de nossos lares, o homem-bomba que no fundo não é um suicida, pois, no fim das contas ele só está adiantando sua morte inevitável, trocando morrer acuado com um tiro de fuzíl israelense (são os melhores do mundo, você sabe) por morrer causando dano ao inimigo. Não sei se eu faria diferente, afinal, não é preciso ser muçulmano para ser palestino, muitos deles são católicos e INCLUSIVE alguns são judeus também, mas, isso não é conveniente que se fale...

Eu choro - e não é no sentido figurado - toda vez que eu penso que se eu não tivesse tanta sorte, poderia ser eu um dos palestinos que carrega o filho morto nos braços. Poderia ser você.

sábado, 10 de setembro de 2011

DAR VOZ A QUEM TEM ALGO A DIZER...

Este post é dedicado ao grande Piauí e à todos os "piauís" esquecidos nas grandes [e pequenas também] cidades...

Estas são as pessoas invisíveis... invisíveis aos olhos do poder público, invisíveis socialmente, invisíveis aos nossos olhos...
e nem por isso, perderam a esperança e deixaram de lutar...







Conforme prometido... divulguemos seu blog:
http://piauiecologia.blogspot.com/

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

[Campanha] Outro(s) 11/9's

Frente à campanha da mídia massiva de tornar o 11/9 o dia do "tenha pena dos EUA & legitime a vingança", escondendo por baixo dos panos a irracionalidade absurda das guerras perpetradas em busca de VINGANÇA [e não de justiça, senão não padeceriam tantos inocentes na maldita busca por culpados], e, além disso, omitindo ao grande público as enormes atrocidades que os EUA causaram a outros países e pessoas ao longo de sua história, apresentamos Outro 11/9 ao [infelizmente restrito] público o curta que segue:





Há muito mais a ser dito, muito mais a ser divulgado e nossas mãos não conseguiriam mesmo unidas desencavar do fundo do lodo da história dos perdedores todas as atrocidades cometidas por esse país governado por hipócritas assassinos [ falo especificamente dos EUA ^^] em sua longa jornada pela manutenção de seu poder.

Mesmo assim, divulgaremos ao longo desses dias que se seguirão, notícias e notas sobre os Outros 11/9's - aqueles que a mídia se esforça em transformar em meras fatalidades, ao mesmo passo em que transforma as torres gêmeas num marco simbólico de uma ferida que jamais cicatrizará (só não estão preocupado com cabeças rachadas no Oriente Médio & pelo mundo afora se assim foram rachadas para vingar a queda daquele marco). Assim a mídia legitima a vingança e a manutenção da sede do Poder - o que é ótimo para ela. E para as pessoas?

Muitxs morreram na longa marcha pelo poder... você se lembrará delxs?



domingo, 4 de setembro de 2011

Entendendo um pouco mais sobre o Big Brother

CONTRADIÇÕES DA BÍBLIA


O GRANDE DEBATE: 4 TEÍSTAS X 1 ATEÍSTA


O QUE JESUS NÃO FARIA


LIVRE ARBÍTRIO:  ESTILO DEUS

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Fica a Dica, Brasil...

Mais de 220 faculdades ocupadas em toda a Grécia contra a nova Lei de Ensino Superior
Nesta sexta-feira, 2 de setembro, mais de 220 faculdades de 20 universidades e escolas técnicas foram ocupadas em toda a Grécia. As assembléias gerais destas universidades decidiram empregar as ocupações em oposição à nova Lei de Educação Superior, aprovada há poucos dias, que torna as universidades em departamentos das empresas e presas do Capital, eliminando o asilo universitário e o ensino superior gratuito, entre outras questões.
Em Atenas, houve uma manifestação no dia 1 de setembro, com a participação de mais de 2.000 pessoas. Em Tessalônica, cerca de 1.000 estudantes se manifestaram em 2 de setembro. Em Patras, mais de 1.000 pessoas marcharam pelas ruas da cidade em 1 de setembro. Foi convocada uma nova manifestação para este sábado, 3 de setembro.
Na próxima semana serão realizadas novas assembléias em quase todas as universidades gregas. Nelas vão ser decididas se as ocupações e manifestações em toda a Grécia continuarão.
Fotos Patras:
Notícia relacionada:
agência de notícias anarquistas-ana
À beira da praia
chapeuzinho de cor verde --
uma tartaruga.
Almir de Carvalho Filho

Via A.N.A. por Moésio Rebouças