quarta-feira, 23 de março de 2011

ESTARÁ O KRISIS EM CRISE?


7 comentários:

  1. O que tá jogado aqui, permanece.
    Nós estamos em crise, e quando digo "nós" me refiro a todos. O ponto principal é não nos deixarmos abater justamente pela crise que nos declaramos contra.
    É possível sim deixar de ser uma árvore, deixar seus frutos cairem no solo e irem de encontro à realidade. E nós sabemos disso, mas as árvores têm feito de tudo para que não possamos cair nunca, para que a gente apodreça em seus galhos e morra lá, mas sem nunca cair e tocar o solo...
    A pressão surge de diversas formas, e agora, mais do que nunca, eu pelo menos tenho sentido isso... mas ao mesmo tempo chega a angústia de ver toda essa pressão, e as mãos que conduzem ela... Agora talvez seja um momento de refluxo, de desacelerar, mas sempre em frente... por mais que não possamos fazer algo grande por enquanto, que nosso próprio cotidiano e vivência seja embasado do que nos propomos aqui...

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  2. bom, eu penso que enquanto estivermos vivos (enquanto portadores de idéias não-ajustadas) estamos em crise. Fato é que o blog não está sendo utilizado para discussões. de minha parte, me desculpo por uma falta de tempo que jamais pensei que fosse cair [numa situação onde tenho que escolher se trabalho pra comer ou se trabalho pra estudar]. Não sei como andam as atividades em Franca, especificamente. Lembro de termos sugerido que se fizesse algo na semana do bixo. Por motivo obvio eu nao participaria, mas gostaria de saber como foi [pq acho que não foi].

    O que quero dizer mais profundamente é que falta engajamento pessoal nos membros do Krisis. O Krisis não está sendo um espaço, mas meramente uma idéia. Infelizmente estou sem tempo para tentar gestar idéias que contornem esse problema (quanto mais pra resolvê-lo). Quem puder que procure os outros membros fisicamente e tente engajá-los. Falar de crise é fácil, o chato é fazer parte dela.

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  3. gostaria que o autor do post se manifestasse com sua opinião sobre o assunto, se possível.

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  4. Faço parte dessa crise e (infelizmente) contribuí para que ela estivesse presente nesse momento.
    Tenho muitos motivos que me fizeram entrar não somente nessa crise, mas em outras tão profundas quanto...
    No entanto, como bem disse o Taz, "enquanto estivermos vivos (enquanto portadores de idéias não-ajustadas) estamos em crise". Então, considero muito válida essa auto-reflexão, não como uma forma de acusação, mas como um modo de refletirmos criticamente nossa postura.
    Este post serve como um chacoalhão...como uma espécie de "VAMOS ACORDAR!" e sair dessa inércia imobilizadora (pelo menos enquanto ação prática).
    Nívea.

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  5. [Tio.TAZ] Com certeza, um chacoalhão. O grupo de Franca soltou suas primeiras sementes - para Rio Claro e para Campinas - e todos estavam num processo de "e agora?" (acho eu)... Bom, e agora que é hora de acordar de novo, né? vamos trabalhar então? Vamos descobrir tudo de novo, como diria Renato Russo...

    FORÇA a tod@s

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  6. Salve salve...
    AutorA do post se manifestando... aproveitando pra pedir desculpas pela demora em responder, primeiro por falta de tempo, segundo pq meu computador me boicotou 3 vezes ao postar esta msg... mas vamos lá...
    Primeiramente gostaria de dizer que fico feliz por saber que o post atingiu seu objetivo, de causar reflexão entre os membros do coletivo sobre nossa postura...
    Segundo, gostaria de dizer que este post nasceu depois de conversas, tanto virtual, quanto pessoalmente com os membros do coletivo e percebi que estes passavam por uma mesma situação – de descrença, (essa não seria a palavra correta, mas é a única que me vêm à cabeça no momento...) um certo niilismo. Vi várias idéias (boas, diga-se de passagem) nascendo mas sendo abortadas em seguida. O motivo disso??
    Concordo com o comentário acima sobre o que falta é engajamento pessoal dos membros do Krisis. Creio que este seja um ponto importante, mas não o único. Soma-se a este, falta de tempo e, principalmente, falta de “certeza”, a tal descrença que escrevi linhas acima...


    As atividades em Franca, simplesmente não ocorreram. A ação da semana do bixo não ocorreu, a ação relacionada aos CDs a serem entregues nas casas não ocorreu, enfim, as ações não se concretizaram (sinal de crise??)
    Discordo sobre "Falar de crise é fácil. O chato é fazer parte dela". Na minha opinião, falar de crise não é tão simples assim. Assumir nossa crise (não sei se o termo adequado seria nossa pois não respondo pelo coletivo, portanto, leia-se "minha") é ter a humildade de assumir suas inseguranças e incertezas.
    Assumir a crise é dar a cara a tapa... e é o que estamos fazendo aqui... Só dessa maneira, podemos buscar uma "solução" para a nossa crise (terá ela solução???)

    O post não teve por objetivo apontar o dedo na cara de ninguém (caso alguém tenha entendido dessa maneira), antes, foi resultado de muita reflexão e de uma puta autocrítica...

    Bom, é isso.
    Sintam-se à vontade para discordar, xingar, concordar, enfim...
    Amanda.

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  7. Bom, Eu (TAZ) acho fácil sim falar de crise. Afinal, é o que mai fazemos nesse blog: FALAR de crises e mais crises - se é a nossa ou a de outros, tanto faz. O chato de fazer parte da crise é ter outros três dedos da própria mão que aponta voltados para si. Mas é só chato, nada muito além disso; isto porque acredito que estando aqui, participando ou mesmo se reconhecendo no KRISIS, as pessoas se propõem a se reavaliar a todo segundo. Pelo menos é o que espero.
    Também não vi como um "a carapuça que sirva em quem quiser vestir". Acho que tod@s estávamos de alguma maneira em suas próprias incursões solitárias. pensei no coletivo as férias todas (de novo: férias?) mas agora as coisas estão até mais maduras para serem expostas.
    Bora trabaiá, gentem.

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