Para salvar a vida de Ahmad Saadat camarada secretário-geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina, e seus 800 companheiros prisioneiros palestinos em prisões israelenses que estão em greve de fome por 15 dias. Em uma mensagem ao povo palestino e ao mundo, na terça-feira, 11 de outubro de 2011, Saadat disse:
"NÃO À VIDA com humilhação!
Continuaremos essa dura batalha
Pela liberdade e dignidade até o último suspiro! "
O Secretário-Geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina, Ahmad Saadat, enviou uma mensagem ao povo palestino e ao mundo da prisão sionista de Nafjah, na qual afirmou que "a nossa decisão de continuar a greve de fome é irreversível, sejam quais forem os métodos de repressão e terrorismo contra nós. "
Na declaração, Saadat disse que dada a escolha entre viver sem dignidade na humilhação ou morrer com a cabeça erguida, "é melhor morrer com a cabeça erguida e não aceitar a humilhação."
O líder prisioneiro considera que todos os prisioneiros palestinos nas prisões sionistas estão retomando suas forças e seu histórico papel, unidos contra a repressão das autoridades carcerárias sionistas do governo da ocupação. Nesse sentido, a decisão dos prisioneiros palestinos é continuar em rebelião e manter a greve frente a situações que já não podem suportar.
"É uma batalha para forçar as autoridades da ocupação a reconhecer nossos direitos e reivindicações. Nós estamos prisioneiros pela liberdade, somos prisioneiros de guerra e não permitiremos que a ocupação não respeite nossos direitos nacionais, humanos e legais ", afirmou Saadat.
Saadat saudou todos os filhos do povo palestino solidários com esta causa, dizendo-lhes que confia que, como já aconteceu antes, essa rebelião e este movimento de solidariedade alcançarão a vitória.
Dado a gravidade da situação de saúde do Secretário Geral, a Frente Popular solicitou ao Conselho de Direitos Humanos, a Cruz Vermelha Internacional, os Médicos Sem Fronteiras e todos os organismos pertinentes relacionados aos Direitos Humanos e presos políticos, que enviem imediatamente equipe médica para visitar Saadat na prisão, e tomar conhecimento de sua situação, afim de salvar a vida do secretário-geral. Na terça-feira, dia 11 de outubro, já contavam 15 dias de greve de fome.
Desde 27 de setembro de 2011, os prisioneiros e detidos palestinos nos cárceres israelenses iniciaram uma greve de fome para protestar contra a política das solitárias e os maus tratos. (confinamento).
O objetivo principal da greve é acabar com a prisão de isolamento (o "buraco") ou encarceramento isolado e recuperar os direitos e algumas conquistas que foram usurpados por decisão do atual governo da ocupação.
A Frente Popular convoca a mobilização popular dentro e fora da Palestina, em todos os níveis , para por fim o processo de assassinato lento contra centenas de prisioneiros palestinos.
No décimo quinto dia da greve de fome dos prisioneiros palestinos, a vida de dois dos líderes palestinos corre grave ameaça, estes camaradas apresentam visível deterioração da saúde. São eles: o camarada Saadat e do líder do Hamas, Abu Gamal Al Jiga.
Segundo Abdel Nasser Farauna, especialista nos assuntos dos prisioneiros, o estado de saúde dos prisioneiros em greve está se deteriorando perigosamente, com a já visível diminuição do peso corporal. Alguns, inclusive, tiveram que ser levados para hospitais. Saadat já perdeu 5 kg de peso e sofre de vômitos contínuos e desmaios.
O Bureau Político da Frente Popular diz que sua resposta será muito dura e responsabiliza o governo da ocupação, Netanyaho sobre a vida de seu secretário-geral. A Frente Popular e todo o povo da Palestina apóia a firmeza e a demonstração de dignidade de todos os prisioneiros palestinos, liderados por Saadat , que desafia o inimigo.
A Frente Popular alerta as autoridades da ocupação sionista de seguir com as suas práticas de represálias terroristas contra prisioneiros. Estas práticas sionistas violam sistematicamente os acordos da Quarta Convenção de Genebra sobre os direitos humanos dos prisioneiros. O Frente Popular reitera o apelo para todas as instituições dos Direitos Humanos e para Cruz Vermelha internacional a se mobilizarem imediatamente para salvar a vida dos prisioneiros.
Fatos e estatísticas sobre a situação dos prisioneiros palestinos nas prisões sionistas
Desde o primeiro dia da ocupação israelense da Cisjordânia e da Faixa de Gaza até hoje, mais de 750.000 palestinos equivalente a 1 / 3 do povo palestino foram presos. Desde 2000 até à hoje, 75 mil palestinos foram presos. Destes, 9.000 eram crianças e 900 mulheres.
Hoje em prisões israelenses são cerca de 6000 prisioneiros. Destes, 285 crianças, 35 mulheres, 21 palestinos membros do Conselho Legislativo e dois ex-ministros.
A situação mais complicada e mais difícil que enfrentam é o confinamento isolado, por tempo indeterminado, que pode variar de alguns meses ou vários anos.
Devido à tortura, diferentes métodos de interrogatório e a ausência de condições sanitárias necessárias 200 prisioneiros palestinos já morreram.
A Frente Popular se dirige a todos os partidos, movimentos e organizações políticas progressistas amigas, assim como aos Comitês de amizade e solidariedade internacionalista, para que nos ajudem a lançar uma grande mobilização internacional para salvar a vida de todos os prisioneiros que enfrentam sérios perigos e cujos direitos são violados.
Os prisioneiros necessitam de uma forte pressão política para forçar as autoridades carcerárias do governo de ocupação israelense o reconhecimento dos Direitos Humanos, os direitos legais e os direitos nacionais dos prisioneiros, heróis palestinos que estão lutando contra o terrorismo e pela libertação de sua pátria.
O objetivo principal dessa luta é para conseguir a libertação de todos os prisioneiros guerra palestinos.
Saudações revolucionárias,
Endereço da Frente Popular para a Libertação da Palestina.
Departamento Político.
Terça - feira, outubro 11, 2011
13/10/2011 06:31:27 / Fonte: Frente Popular para a Libertação da Palestina / Palestinalibre.org (Tradução: Bassel Ismael)
Retirado de http://www.somostodospalestinos.blogspot.com/
[tio.taz] Israel... até quando o epíteto "racional" vai acompanhar nossa vã-glória de sermos "humanos"? Quantas imbecilidades provocadas em nome de um Estado... de uma religião. Desejo força aos lutadores palestinos e tanta força para os judeus antisionistas que estão batalhando também contra a ignorância resultante de um "erro" histórico...
ResponderExcluirTaz, falou pouco e disse muito! Também manifesto meu desejo:
ResponderExcluirDesejo força aos lutadores palestinos e MUITA, mas MUITA, força a TODOS os judeus antissionistas que mesmo correndo o risco de serem considerados traidores por seu próprio Estado batalham contra a ignorância resultante de um "erro" histórico.