quinta-feira, 16 de junho de 2011

Discussão sobre os conceitos. "Terrorismo poético" ?

[isso é uma discussão interna no Coletivo Krisis (discussão muito, mas muito, saudável!) que eu resolvi publicizar... ou lavar a roupa suja em público hahahahahah Mas ai podem aparecer outras ideias e opiniões externas ao grupo, então me parece profícuo] .
O que que vocês acham de usar o termo "Ativismo Poético" ao invés de "Terrorismo Poético"?
 O termo "terrorismo" é muito falho. Apesar de ser legal a ideia de "tocar o terror!", esse termo parece manter a ideia de que manifestação/"contra-cultura" é algo mau-violento-baderna-desproposito-faltadeeducação...
Ainda mais depois do 11 de Setembro ficou como, EUA-mocinho vs Terroristas-vilões e a coisa não é tão maniqueista assim. Acho que usar "terrorismo poético" mantém essa lógica de Elxs VS nós. Acho que nós somos construtores e alvos desses projetos poéticos. Acho que expressar-se nessas intervenções urbanas é chamar a nossa própria atenção (eu poderia estar à toa, dormindo... mas eu quero fazer isso... eu passo na rua pelos meus próprios adesivos e penso sobre isso... a gente esquece, acorda, esquece, acorda... )... Não me fechei no "ativismo poético", essa foi uma sugestão. Podia ser
manifestações poéticas
urbanismo poético
poesia urbana
poesia no/do cotidiano
Intervenções Poéticas
...
 A proposta é trocar o "terrorismo" por outra palavra. Mas ainda não optei definitivamente por nenhum desses conceitos.
A resposta em geral foi que o pessoal gosta do impacto do termo "TERRORISMO' Poético" e que mudar o nome não mudaria a ação que ele representa.
E eu NÃO concordo, porque o termo influencia sim, a ação, direciona as condutas, ou é reflexo das condutas! Pode ser que eu me convença em aceitar o termo "terrorismo" (que eu acho até massa essa contraposição de "terror" e "poesia" na mesma ação), fazendo várias ressalvas, explicando que terrorismo não se circunscreve à visão fundamentalista cristã da doutrina Bush (que patrocinou e patrocina os supostos terroristas...) mostrando que esses atentados violentos são respostas às violências sistêmicas desse modo de vida. Violências no cenário internacional, a divisão entre os países hegemônicos e os países subdesenvolvidos e os grupos de interesse que lucram com o subdesenvolvimento. Violência cotidiana nas sociedades (principalmente grandes cidades) que merecem ações de "terrorismo poético".

Eu não concordo é com o "os conceitos não mudam a ação". A gente vive "conceitos" seja para produção(re-produção) de conhecimento/teorias, seja na vida cotidiana. Vamos manter essa dicotomia furada de é o real/material que determina o ideal ou é o ideal que determina o material? Os dois condicionam! A gente é condicionado pelo mundo que a gente vive, a gente aprende a fazer sintaxes neurológicas que são muito difíceis de romper, mas também temos uma margem de atividade e personalidade nisso tudo. Há um interelação entre o Indivíduo e a Estrutura. A gente é influenciado pela teoria e a gente pode construir a teoria. O grande desafio acadêmico (com o qual muit@s não se importam) é aproximar a teoria da prática.
Dá um trabalho violento abrir mão de sensos comuns e não manifestar cotidianamente os machismos subliminares, os racismos subliminares... o conceito não importa? Imagina crescer ouvindo que "a coisa tá preta!", "você é a ovelha negra da família"... Imagina fazer um TCC se fiscalizando com "elxs" e amig@s... tem hora que cansa fazer isso num e-mail. Hipocrisias nossas de cada dia. (E ficaram muito bons os quadrinhos sobre isso, do Miséria e que colocaram no Krisis ).

O pessoal universitário pode entender as alusões contidas numa "TP"; muita gente das artes já está cansada da "Arte de galeria", e vai aprovar também...; tem gente que vai achar bonitinho e só (nenhuma crítica profunda, "ó que meigo, um patinho na poça", ponto, chego em casa depois de trabalhar e ligo a tv, enquanto faço a janta); tem gente que vai seguir pensando "cambada de vagabundo! Não tem nada pra fazer mesmo ne?!". A gente pode tentar mudar essas percepções, não ser tão segregacionista, "elXs não entendem", ai eu pego minhas pedras e saio pra enfrentar a polícia. O polícial é o vilão da história? Tem responsabilidade pela suas ações, mas pode ser que ele seja um bom pai, filho, amigo, marido... mas seja tambem o policial. É, os seres humanos são complexos! Tem vários papéis sociais.

A gente pode pensar nos impactos dessas ações "TP" antes, durante e depois delas. Qual é a mensagem que se quer passar, quem se quer atingir e Como, e como essa mensagem é digerida pelas pessoas... Despertar quem já está desperto é fácil (a gente monta um grupo de e-mail aqui por afinidade, cada um traz @s mais chegad@s... e pronto! A gente conversa, a gente se entende, a gente encontra uns blogs também mais ou menos nesse estilo... olha, até que tem bastante gente pensando subversivamente... mas se você for ver, não é tanta gente assim. Há quem não tenha acesso e há quem não esteja interessad@... a gente está ferrado! Mas tem gente que está mais ferrado que ferrado. Acredite, se chegou até o Ensino Médio, és um privilegiado... ). "Eu faço minha parte, eu vivo a minha vida e foda-se!!" é isso? Ou nós podemos estabelecer pontes com outras realidades e até instigar ações e compreensões distintas em "donas de casa", "em senhores que ficam na praça jogando xadrez/damas/truco"...
Por que não adotar uma postura de destrinchar conceitos e pensar nos significados que eles carregam, e pensar em formas de fazer a mensagem chegar, fazer suscitar a reflexão e até a aproximação com setores que em geral mais conservadores? É muito mais difícil conversar com um senhor de 75 anos sobre uma visão libertária, sobre a importância da arte, da filosofia, das ciências sociais e sobre como a história é a história dOs vencedores e plantar uma semente nesse ser, (especialmente, alguém de cidade pequena), do que fazer algo na Av. Paulista em SP para classe média, média-alta...

Não é uma questão de medo de radicalizar as ações! "Vamos CAUSAR!!!", mas com uma proposta, com uma mensagem, com temas sociais, com discussões que não se circunscrevam ao meu grupo de amigos de e-mail, de blog, de redes sociais, ao meu mundinho universitário.
Por que trocar o termo "terrorismo"? Porque isso carrega ainda a dicotomia e a violêcia. O Estado e as Grandes Empresas é que são Terroristas, tiram a beleza da existência humana, transformando-a em algo cinza, acrítico, irrefletido, indiferente, acomodado, pecuniário, estão ai pra incultir em nós, o medo e a preguiça de sairmos dos trilhos. 
O termo "Terror" está aliado a "MEDO", e creio que numa visão libertária, essa palavra é tão contraditória quanto "COERÇÃO"... Nós queremos causar medo? Causar o horror? O distanciamento? A contraposição intransigente? E porque essa palavra "terror" não abarca toda a beleza e criticidade possível por meio das ações/intervenções urbanas, deixo aqui a reflexão sobre isso.

Maria Oliveira

15 comentários:

  1. Acho importante a mudança do nome. aRtivismo poético? uma sugestão. Pegando dois exemplos de distorção de nome, a marcha das vadias, muitas pessoas só de ver o nome já não querem entender o propósito, ficam com seu pré conceito e pra ela a marcha não significa nada. Acho importante a questão do nome, de passar algo que não cause repulsa, pois isso distancia as pessoas que podem ser atingidas com as mensagens do TP. O outro exemplo eu acabei de esquecer rsrsr Qdo lembrar eu posto!

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  2. [tio.taz]Bom, fui vítima do esquecimento de algum membro que esqueceu de colocar meu email na lista da discussão, e só pude me inteirar das discussões ontem, com o repasse e inclusão pela bia. Então vou pegar o bonde andando e sem conseguir "traduzir" boa parte dos sentimentos expressos.

    Eu gosto do termo terrorismo quando vem agregado do poético. Acho que todxs nós causamos/praticamos terrorismoS no dia a dia, principalmente contra nós mesmxs. "terrorismo poético" é uma expressão - interessante justamente pela suposta antítese que causa (observada pela Maria no texto inclusive).

    Se formos pegar o "terrorismo poético" por suas ações pelo mundo vamos descobrir que nem de longe dois patinhos numa poça podem ser considerados "terrorismo poético" se o objetivo for praticá-lo frente ao cidadão comum.

    terrorismo é praticar o terror. o adjetivo poético coloca que tal terrorismo se baseia/influi/frui/propõe uma maneira poética de resolver/entender o suposto terror que o ato provoca. Entrar na casa de um ricaço e virar seus moveis de cabeça pra baixo não é terrorismo poético: só se torna isso quando se deixa uma mensagem que faça o sujeito entender que foi "encaixado" na categoria de "fruidor do terror causado por aquela poesia".

    resumindo: não me oponho ao uso do termo "terrorismo poético" contanto que realmente cause o desconforto que a palavra terror nos traz, ao mesmo tempo em que assegura a pessoa de que aquilo não a ataca de fora, mas de dentro. Não são patos numa poça, isso pode ser o tal ativismo poético (ação poética realizada por alguém). aliás, seria necessário entender que "ativista" nos dias de hoje é quase uma profissão. Quero distancia!

    Acho que as pessoas estão confortáveis na medida de nossas ignorâncias (me incluo, OBVIAMENTE, entre elas). Não vamos nos sentir desequilibrados se não compreendermos aquilo que o "ativista poético" (i.e. poeta) quer nos dizer. Mas quando a coisa vem de dentro e nos desequilibra, é que já sabíamos que éramos contraditórios. Para mim, o papel fundamental do terrorista poético é o de parteira, no sentido socrático.

    Terrorismo poético abarca maiêutica. Mas não se resume à.

    Prefiro Terrorismo Poético, porque não é terrorismo que massacra a vida, mas que 'situa' nela (isso me lembra clube da luta e a "segunda chance" dada ao comerciante que largou os estudos pra trabalhar). TP pega pelas entranhas e diz "vive, porra, para além da merda!" Outro detalhe é que uma vez que o fruidor saia que se trata de um TP, automaticamente ele não é "fruidor" mas expectador - e a TP falhou. Isso significa que "terrorismo poético" é um nome secreto, resguardado aos "artistas" (ou melhor, terroristas, hahaha). Resumindo: o "alvo" do terrorismo poético sequer sabe (quiçá saberá) que foi "vítima" - diferente das vítimas do terrorismo real, aquele sem poesia.

    Mas se for pra usar Terrorismo Poético, façam jus ao(s) termo(s).

    Maria, concordo que é necessário estabelecer relações de proximidade com o real significado dos termos que usamos cotidianamente, e porque se fundamentam em tais ou tais conceitos e/ou preconceitos. e é POR ISSO que prefiro o termo terrorismo poético - remexer nas entranhas da pessoas é terrorismo. Poético se vc nao as explodem.

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  3. [Maria Oliveira]: Lá vem um exemplo de "como é mais cômodo conversar quando já há uma empatia/afinidade"----> aêÊÊ Natureza Artificial! Bate ai o/ hahahah ARTIvismo Poético! Fechou! Vou fazer uma camiseta com isso! Valeu a pena publicizar!

    E ai já faz uma leitura seletiva no comentário do TAZ, que prefere o TERRORISMO ... hahahahha

    Achei muito interessante o comentário. Bem defendido. É bom quando se debate algo assim "entendi, mas não concordo". Creio que nesse caso, as duas explicações convergem na ação, mas ainda assim prefiro (e agora tenho até uma amiga hahahah Natureza Artificial! E ai vai ver essa "pessoa" é a Dilma com um "fake") reformular o conceito por outro que se adeque mais ao meu propósito.

    Ativista político é só funcionário de O"N"G? Política é só políticagem institucionalizada?

    Então, pela não-institucionalização, sou aRtivista política e poética nas horas vagas!

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  4. eu concordo com o taz no sentido do termo terrorismo causar mais impacto... e concordo com a maria que o termo e a questão conceitual são mto válidos em uma causa, afinal, eles que irão atrair novas pessoas ou causar desentendimentos. eu particularmente prefiro que continue como TP mesmo... vale lembrar tbm q algumas pessoas se manifestaram por e-mail mas não comentaram aqui ainda a respeito.
    porem eu entendo esse ponto de vista da maria, pois a ideia nao é assustar, impactar, mas não assustar (as proprias pessoas que podem se juntar a nós)
    assustar poderia ser em outros casos, pq várias ações pedem medo.
    particularmente tbm nao me incomoda o termo ativismo, mas eu acho mais apropriado o terrorismo pq instiga e faz remeter justamente a falta de "educação", revolta, insatisfação. pq td isso é o que queremos, apesar d td isso receber hoje uma má conotação. (assim como a anarquia em si)
    quanto ao "pensar" o ato, estou super de acordo. é isso mesmo, toda arte tem que ser pensada desde sua produção até o fruimento do público. e ai é importante lembrar que no processo temos que pensar nas interpretações que poderao nascer e na mensagem que queremos "passar" (q eu vejo mais como uma questao a ser despertada nas pessoas)

    quanto aos patinhos, pode ser mesmo mto subjetivo. eu achei interessante pq me veio a cabeça uma reflexao de "como estamos perdidos no cinza e longe da nossa PRÓPRIA NATUREZA"
    mas vendo o que vcs dizem, q tbm a marie colocou num email, entendo que talvez fique mto distante pra algumas pessoas (e sim, eu tbm odeio subestimar as pessoas... acho q td é valido).

    porem eu nao estava propondo o uso dos patinhos, rs, era apenas um exemplo. quis dar exemplos de ações leves e mais "agressivas" e eu acho q ambas cabem ao terrorismo poético pq fogem da harmonia poética pro questionamento negativo e propositivo de algo.
    desse modo eu coloquei os vídeos tbm pra mostrar uma outra forma, pq eu acho q cabe situação um tipo de ação.

    enfim, acho q nao podemos ser deterministas em dizer "isso pode" X "isso nao vai servir pra nd"

    eu compartilho do pensamento da maria qnd ela disse q todo tipo de ação tem seu significado e que uma ação completa a outra (minhas palavras interpretando o q ela disse, rs)


    bom... acho q é esse meu posicionamento. beijinhos.

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  5. lembrando q TODA AÇÃO tem q ter esse processo de criação integral, pq mesmo as ações mais agressivas podem, e como podem, não significar nd pra algumas pessoas e só ficar na abstração.

    e uma obs. (taz, eu estava mandando os emails pro seu email do msn. de uma entrada la q vai ter tudo q se passou.. msm pq acho q vc só nao recebeu os emails q eu enviava, ou nao?)

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  6. [tio.taz] Maria: ativismo não é algo "institucionalizado" e eu nem disse isso, eu disse que é quase um profissão. É uma observação para ser cuidadoso e não transformar a luta da vida numa vida de luta.

    Bia e evrbody: usei mto o ex. dos patinhos propositadamente pois não vi "terrorismo" nele - o que não o torna invalido. E sim, eu entendi que era só um exemplo e não a demanda.

    Ressaltando que a mim (e talvez solo para eu) não interessa chamar alguém para um "terrorismo poético". Logo, não me interessa como as pessoas que vão executar a ação o chamam (nesse caso especifico de TP ou AP), contanto que o façam. Eu quero sim, mexer com as pessoas, mas de maneira que as faça sentir a própria existencia, e não a sensação de que estão vendo uma peça ou lendo um livro. Para mim, terrorismo poético tira o chão - bem como o terror (que por sinal não precisa ser mau).

    Bia, aconteceu no caso do email aquilo que um dia eu predisse que ia acontecer (que inclusive era pretexto pra gente fazer o Grupos de email): um dia alguém ia esquecer de copiar os emails todos, ou esquecer alguem, e todas as respostas subsequentes faltaria aquela pessoa. Nesse caso fui eu. E não, não recebi os outros emails, o que responde a minha tese. hahá.

    abxxx a todos.

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  7. Ah, "terrorismo poético" é um termo que classifica a arte, como o cubismo em relação às obras de Picasso, ou surrealismo com relação às obras de Dali. Então não vai causar repulsa nas pessoas o termo "terrorismo poético" porque elas nao vão saber... e o artista que enquadre sua arte do jeito que acha melhor.

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  8. eu entendi q nao viu, e por isso fiz uma nova analise a respeito, notando q pode ser mto subjetivo mesmo (como disse acima). só coloquei o q eu interpreto dele, e q pra mim, ele é uma forma d tp sim. entretanto, cabe a cada artista e em cada situação ver o que atingirá mais as pessoas. e realmente, vc levantou um ponto importante, quem vai conhecer o nome TP somos só nós, então o que importa é a ação, pq é ela q chega ao publico...

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  9. [tio.taz] creio que a "entrevista" do nosso chapa buriti responde muito desse questionamento todo, certo?
    abxxx

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  10. Sinceramente, apesar de eu particularmente não me identificar com o termo "terrorismo", por razões mais do que óbvias e já apresentadas aqui, acredito que o fato de associar ele ao termo "poético", e levando em conta o sentido que os dois termos possuem juntos, TALVEZ o valide de se manter. Mas eu discordo da idéia de que um terrorismo poético remete à aterrorizar um Estado ou uma liderança política ou economica, principalmente devido ao alcance efetivo da ação. Dizer que uma ação chamada de terrorismo poético remete à isso é dar um passo maior que a perna, pois o alcance efetivo que temos são as pessoas do cotidiano, e não são elas que queremos "aterrorizar"(eu pelo menos vejo assim). Sim, há toda uma mística em torno do termo, justamente por ser uma ótima forma de atuação, como todo termo que remete à algo que funciona, mas isso não significa que devamos exercer a crítica sobre o próprio termo. Acho absolutamente válido que discutemos o termo, mas também temos ações pra fazer, que não precisam necessariamente ficar dependentes da decisão de que termo usar.

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  11. http://batatasemumbigo.blogspot.com/2010/12/terrorismo-poetico.html

    (Batata)contribuição do colega Said Leoni...

    Há braços

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  12. Este comentário foi removido pelo autor.

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  13. [tio.taz] Como a gente diz aqui no maracatu: segura esse baque! hahaha, valeu batata, falou pouco mas falou bonito.

    nada mais terrorista hoje em dia do que abraçar pessoas as quais nao se costuma abraçar, sorrir de um jeito despretencioso para QUALQUER pessoa na rua que vc acha que precise de um sorriso, se meter na conversa alheia para dar uma opinião contundente... mas falta, falta coragem. Quando nos dermos conta que já estamos mortos, talvez já seja tarde (como é difícil sair dessa carapaça!)

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  14. Bela contribuição do batata...

    pq as vezes perdemos a sensibilidade diante de tanta aspereza cotidiana...

    Amanda.

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  15. Aí, achei interessante que vcs pudessem olhar isso: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=36879&tid=5531260142216675508&na=1&nst=1

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