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A população de Indaiatuba reclama, reclama e reclama das péssimas condições do transporte público oferecido pela empresa Guaianazes, mostra-se indignada nas redes sociais, mas na hora de mostrar a cara nas ruas e protestar de verdade ... cadê?
Mesmo pagando uma tarifa de R$ 2,80 e reclamando do transporte coletivo oferecido pela empresa Guaianazes, a população de Indaiatuba não compareceu ao movimento marcado para sábado, às 10h, que protestou contra o aumento da tarifa e a precariedade do transporte público no Município. Poucas pessoas compareceram ao ato de repúdio, que nasceu dentro das redes sociais, como Facebook e Twitter, mas não avançou nas ruas da cidade.
“O brasileiro é acomodado, reclama, sofre, mas no momento em que é chamado para um ato como esse, não aparece; mas nós não vamos desistir”, lembrou um dos participantes do protesto.
Munidas de faixas e cartazes, cerca de 20 pessoas dos movimentos ‘Coletivo Edukator’ e ‘Krisis’ se reuniram às 10h, em frente a sede da Guaianazes, localizada no Centro de Indaiatuba. Em seguida, percorreram algumas ruas centrais e fizeram uma movimentação nas praças Prudente de Morais e D. Pedro.
Para os participantes, o transporte coletivo oferecido pela Guaianazes é horrível; não cumpre horário; não respeita a população; é caro; tem ônibus velhos e quebrados, que vivem lotados e atrasados; só conta com terminais no Centro, e não oferece cobertura nos pontos. Ainda assim, a empresa é uma das mais lucrativas do município.
O grupo diz que não vai resistir, pretende fazer reuniões pontuais, montando um grupo permanente de discussão, além de marcar outros movimentos como o desse sábado (14/01), em que tentará envolver novamente a população.
Com membros do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), o grupo também chama a atenção para necessidades de melhorias no transportes de Indaiatuba, como passe livre para estudantes, gestantes e desempregados; municipalização do transporte; integração entre as linhas com carência de 5 horas (hoje são 15 minutos) e mais qualidade e respeito no serviço prestado a população.
Durante a manifestação, os participantes do movimento ainda tentaram a adesão de quem andava pelas ruas ou corria para pegar os ônibus coletivos. Na próxima, a ideia é ter mais participação da população.
Para isso, no entanto, o grupo vai precisar tirar as pessoas dos bancos duros dos coletivos lotados e caros, e trazê-las para as ruas, único local em que – pelo atual estágio de relacionamento entre Prefeitura e Guaianazes – é possível nascer alguma mudança! O ano (de eleição!) é propício!
Fonte: Quanta notícia - Indaiatuba.
Só uma observação: a autora do texto errou na digitação em " O grupo diz que não vai resistir", onde deveria estar escrito "o grupo diz que não vai desistir". Não vamos desistir, e esperamos que os indignados com os abusos da empresa Guaianazes saiam dos sofás.
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