Vídeo fundamental para entender de uma vez por todas como a oligarquia midiática destrói um dos nossos direitos fundamentais, que é o direito à comunicação.
Didático, a matéria mostra que a concentração dos grandes veículos de comunicação na mão de poucas famílias beira a monarquia, já que o poder é transmitido de pai para filho.
Em pleno século XXI, é vergonhoso para o Brasil que a pornográfica distribuição de concessões de rádios e TVs feitas por (e para) políticos e empresários picaretas no século passado ainda renda esse atraso monstruoso da mídia que, a despeito da sua milionária estrutura física e técnica, faz jorrar todos os dias uma programação de péssima qualidade para os brasileiros. E quando alguém ousa "competir" com esse poder midiático (montando, por exemplo, uma rádio comunitária), eis que todo o poder constituído se une (oligarcas da mídia, políticos, governos, ANATEL, polícia, Justiça etc.) para confiscar, prender, multar e processar aquele que cometeu o crime de tentar - como faz a poderosa mídia - se comunicar de forma eficaz com os seus iguais.
E como mudar tal estrutura se a maioria dos políticos e empresários tem interesse direto ou indireto em deixar tudo do jeito que está? Digo "direto" porque muitos políticos são privilegiados donos de rádios e TVs - e foi exatamente por causa disto que conseguiram se eleger; e digo "indireto" porque a outra parcela de políticos (os que não são donos de veículos de comunicação), certamente recebem apoio daqueles que detém o "poder midiático".
Este vídeo foi postado originalmente com o nome "Levante a Sua Voz". Eis o crédito do mesmo:
Vídeo produzido pelo Intervozes Coletivo Brasil de Comunicação Social com o apoio da Fundação Friedrich Ebert Stiftung remonta o curta ILHA DAS FLORES de Jorge Furtado com a temática do direito à comunicação. A obra faz um retrato da concentração dos meios de comunicação existente no Brasil.
Roteiro, direção e edição: Pedro Ekman
Produção executiva e produção de elenco: Daniele Ricieri
Direção de Fotografia e câmera: Thomas Miguez
Direção de Arte: Anna Luiza Marques
Produção de Locação: Diogo Moyses
Produção de Arte: Bia Barbosa
Pesquisa de imagens: Miriam Duenhas
Pesquisa de vídeos: Natália Rodrigues
Animações: Pedro Ekman
Voz: José Rubens Chachá
Produção executiva e produção de elenco: Daniele Ricieri
Direção de Fotografia e câmera: Thomas Miguez
Direção de Arte: Anna Luiza Marques
Produção de Locação: Diogo Moyses
Produção de Arte: Bia Barbosa
Pesquisa de imagens: Miriam Duenhas
Pesquisa de vídeos: Natália Rodrigues
Animações: Pedro Ekman
Voz: José Rubens Chachá
Coletivo Intervozes: http://www.intervozes.org.br/
Eu leio direto que vivemos na "era da informação", fico pensando que o cara que escreve isso é ele mesmo vítima da nossa era... A era da "desinformação" ou "era do véu de maya" (http://en.wikipedia.org/wiki/Maya_(illusion))
ResponderExcluirinteressante vc tocar neste assunto buriti... eu também sempre me questionei sobre este termo "era da informação". No entanto, li uma revista de sociologia este dias atrás, em que um pesquisador dos meios de comunicação [não me lembro o nome dele e não consigo achar a revista. Caso eu a encontre, posto o nome dele aqui] defende que vivemos sim na era da informação. O problema é que nós não a assimilamos, logo, não conseguimos transformá-la em conhecimento.
ResponderExcluirDizia que o maior problema de nosso século é que não aprendemos a pensar.
Fiquei pensando que faz sentido o que ele diz... se hoje o acesso à informação é mais 'fácil', o problema está em selecionarmos e assimilarmos, transformar aquilo que nos chega [e aquilo que buscamos em conhecimento].
É difícil pensar em meio a uma enxurrada de informações.
Amanda.
Realmente, é indiscutível que a informação esteja mais fácil e acessível, o problema é que essa enxurrada de informações funciona como um fastfood, você pega e come rapidão, nem aprecia.
ResponderExcluirÉ disso que uma sociedade organizada precisa? De lutar cada dia por uma coisa e nunca construir nada? Essa "enxurrada" só favorece quem produz, e quem produz, pensa em produzir o que vende, senão não vale a pena...