sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Feliz Natal!
Já estamos em Dezembro. Este é o mês em que, por algum motivo, se comemora o nascimento de Jesus: tempo de celebrar a paz, o amor ao próximo, o respeito mútuo e tudo o mais que desperte o teu desejo de possuir. O Coletivo KRISIS não pôde permanecer longe desse clima e resolveu entrar nas comemorações. Portanto, você leitor, poderá conferir, aqui, durante todo o mês de Dezembro, alguns cartões de Natal que pode enviar para amigos e familiares. Segue o primeiro:
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A época de consumir
ResponderExcluirIsso me dá ideias!!!!
ResponderExcluirTem na versão preto e branco??
se sim, pode me mandar por email, por favor?
Amanda.
Amanda, é só pegar colorido e mudar pra P&B, eu faço isso pra vc !!
ResponderExcluirMas não serve para o Homem de Bem, viu. Para ele, o policial é justamente o anãozinho que ajuda o papai noel...
ResponderExcluirSacanagem! O Gambé é uma Vítima!
ResponderExcluirVítima? so se for de Síndrome de Estocolmo!
ResponderExcluirPor esse raciocínio, TODO MUNDO é vítima. E, se todo mundo for vítima, não há algoz e se não há algoz, não tem vítimas...
ResponderExcluirÉ simplista e bipolarizante esse pensamento de alguém ser só vitima ou culpado...
ResponderExcluirbrincadeira. eu odeio gambé!
ResponderExcluirNão sou policial mas te odeio por pensar assim Zé droguinha do caralho.
ExcluirA centelha humana é uma Vítima! auhauhuhahuahuauhaa
ResponderExcluirbrincadeira!
Já vejo o espírito natalino se manifestando por aqui
ResponderExcluirGabriel, eu acho possível determinar a vítima típica, bem como o culpado típico. Embora não haja uma fronteira que delimite quem é quem e, em muitos dos casos, as pessoas contribuam e ao msmo tempo sejam vítimas, não acho que podemos achar que um cortador de cana faça tanto esforço para a manutenção da ordem quanto um especulador imobiliário. Assim, é fácil distinguir os papéis sociais e, logo, eleger os culpados.
ResponderExcluirConcordo que existem diferentes níveis, mas os mesmos mecanismos estruturais acabam se aplicando tanto no cortador de cana quanto no policial. Criticar a faceta de culpado sem estabelecer ponte com a de vitima é fazer o serviço pela metade, e o inverso também vale
ResponderExcluirEu sei que não é o jeito mais certo de se discutir... mas...
ResponderExcluirExplica para a mãe de algum moleque de 16 anos morto pela polícia ou para o cara despejado por não poder pagar o aluguel que o policial também é vitima...
Explica pro morador de rua que o especulador imobiliário também é vitima...
Agora... O cortador de cana, deve explicações a quem?
Sem o policial as facções dominariam as ruas com o medo ,e gracas a eles temos ordem,e eles trabalham como qualquer outro brasileiro mas quando algum morre todos viram os olhos,esses deveriam conhecer a verdadeira face do terror proporcionado pelos criminosos.
ExcluirTodos nós somos vítimas. A questão é que muitos dos esteriótipos sociais são construídos de forma maniqueísta.
ResponderExcluirInevitavelmente (e não pra menos) há uma enorme descrença na imagem do policial, pois há muito tempo este não nos passa a sensação de segurança e justiça (se é que um dia passou). Difícil mesmo enxergá-lo como vítima, assim como o especulador imobiliário.
é, mas o okupa é o algoz do especulador imobiliário, o cara despejado está errado para o policial... são lógicas diferentes, e o policial opera dentro daquela lógica, que para nós, é maligna... complicado.
ResponderExcluirNão estou defendendo a polícia, óbvio. mas estão operando sobre outra lógica... no fundo, SOMOS todos vítimas, mas "algumas" vítimas são "menos" vítimas do que outras... A polícia está ciente de que opera nessa lógica e é claro que sabe que é injusta. Mas é a "função" deles.
"pagamos homens que pensam que ser humilhado não dói" - gabriel o pensador.
Concordo com o Taz e com a Nívea, mas assim como existem "mais" e "menos" vitimas, existem policiais "mais" e "menos" cientes dessa lógica e da injustiça dela... É isso que quero dizer quando afirmo que é mais complexo
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