quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O retrato de uma triste realidade

Às vezes, em meio ao ritmo alucinado das cidades grandes e diante das maiores demonstrações de desrespeito ao próximo, sempre me pergunto: "Será que um não se coloca no lugar do outro?". A insistência do desrespeito mútuo quase sempre sugere que não, que não se colocam.
Dentro dessa mesma linha de raciocínio é sempre possível ver o quão injusto é o mundo. As perguntas trazem outros personagens, mas não outra relação que não a de exploração do homem pelo homem: "E se fosse um branco?", "E se fosse um rico?", "E se fosse um homem?" e, assim, indefinidamente... Neste vídeo, a pergunta é: "E se fosse um inglês?". Assista, indigne-se... ou não. Mas nunca deixe de perguntar: "E se fosse eu?"

2 comentários:

  1. Mano, primeiramente, obrigado por ter me apresentado o vídeo. Você sabe a preocupação que tenho pela ocupação israelense da palestina.

    Mas, de qualquer forma, o sentimento de impotência, de não saber como ajudar, de não conseguir pensar em meios de que nós, homens sem poder político e ou financeiro, temos para intervir nesta questão, me faz sentir mal... Muito mal...

    Muitas vezes ouvimos falar da Soberania dos Povos, e isso parece um sonho tão distante...

    Um país deve poder intervir em outro por algum motivo? Por qualquer motivo?

    Não me refiro apenas à questão palestina, veja o mundo... veja quantas ocupações e quantos abusos..

    E nós? Não podemos fazer nada? De fato?

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  2. Não consegui ver o vídeo, mas quanto ao "e se fosse eu" ou "se colocar no lugar" acho válido embora exista um egoísmo bem grande embutido nisso: só consigo ser 'solidário' se acontecesse comigo, se não, pra que me importar?

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