quarta-feira, 11 de maio de 2011

Criminalização dos protestos mundo "afora"

tão megalomaniaca que atingiu até a descrição do Krisis ====================>
Enfrentamientos entre manifestantes y carabineros en varias regiones tras aprobación de proyecto HidroAysén -
Fuerzas Especiales utilizó bombas lacrimógenas y el carro lanzaguas, tanto en Plaza Italia, en las cercanías a La Moneda, distintos puntos de Alameda y en ciudades como Coyhaique y Valparaíso. En Santiago hubo 63 detenidos.

  A tão defendida "liberdade democrática" parece ser mais um artigo de exportação dos países desenvolvidos que uma realidade social cotidiana. Quantos não são os casos de "empreitadas democráticas", imbuidos em interesses econômicos de grupos especificos? FrequenteMENTE, imposições de formas representativas de governo com mega institucionalização, gigantes máquinas burocráticas e internalizações (ou "internacionalizações") da apatia para que o mundo siga seu fluxo "naturalmente". Tão naturalmente quanto a construção de uma hidreletrica. A construção de Itaipu não bastou como de exemplo dos "efeitos colaterais" desse tipo de projeto.

Levando em consideração os efeitos locais (ou a vulnerabilidade mundial, haja vista a interdependência), só mesmo licitações absurdas, interesses de grandes construtoras e governos corruptos, para EXECUTAR implementar ESSAS CATASTROFES ECOLÓGICAS  esses projetos, que tiram do mapa "Sete Quedas" e fazem aparecer "Tres Gargantas" que engolem ecossistemas e povoados para levar adiante dinamicas de uma sociedade do consumo, sobre-exploração dos recursos naturais e subsistencia da população. 
E vemos, então, outro  megalomaniaco projeto hidrelétrico sul-americano enfiado guela abaixo. 
             


Repressões
                           são
absurdamente





\o/   
                                                        frequentes      
nessa   "nossa" América Latina (e em  vários outros lugares, mas atentemo-nos por agora a esse caso especifico), em que os Estados teoricamente passaram por processos de "redemocratização". "Democratização" já seria duvidoso, "redemocratização" então...  

 Olha a tosqueira!
Nesse(s) combate(s) aos protestos pacificos, fica a pergunta:   Os "manifestantes" manifestam (reduntante. Mas talvez nem tanto) e os policiais e militares, o que fazem? Espancam? Prendem?  Atiram?                Pra que? Pra quem? São violências assimétricas por parte desses que, supostamente, deveriam proteger a cidadania. 


Esta postagem não é instransigentemente contra a construção da HidroAysén. O que está em questão é a defesa do debate e de manifestações de opinião (que a repressão estatal impede); é a possibilidade de um "modus vivendi".  Sem mais delongas, a defesa da idéia de que é DEMASIADO contraditória a construção da  cidadania por meio de aparatos coercitivo-repressores fica para outro post. 
É clichê, mas está valendo: "é pela paz [outra, não essa dos cemitérios] que eu não quero seguir admitindo".

2 comentários:

  1. cada vez mais sinto que o mundo é um clube dos riquinhos e que quando vamos pegar nossa parte, ou simplesmente questionar, temos que nos entender primeiro com seus comparsas das forças policiais...

    pacifismo... mas contra quem?

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  2. O presidente Piñera quer proibir as manifestaçoes contra a HidroAysen.

    http://noticias.latam.msn.com/cl/chile/articulo_latercera.aspx?cp-documentid=28838886

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